segunda-feira, 14 de março de 2011

Caminhada pode ajudar a prevenir demências


http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_42/2011/03/12/ficha_saudeplena_fitness/id_sessao=42&id_noticia=36033/ficha_saudeplena_fitness.shtml

Adelson Canudo - Redação Saúde Plena 
Estudo realizado na Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, monitorou durante 13 anos 299 voluntários idosos e provou que eles conseguiram evitar a perda da memória e se prevenir da demência com caminhadas regulares.
De acordo com a pesquisa, andar cerca de 14,5 quilômetros por semana é o ideal para beneficiar o cérebro e deve ser esta a meta do "exercício neurológico".

Segundo os autores da pesquisa, o grupo que andou menos de dez quilômetros por semana apresentou um maior encolhimento cerebral ligado à idade, quando comparado aos que andavam mais que essa distância.

Demência é um comprometimento cognitivo geralmente progressivo e irreversível. As funções mentais anteriormente adquiridas são diminuídas até sofrer perda total. 

Acomete 5 a 15% das pessoas com mais de 65 anos e aumenta para 20% nas pessoas com mais de 80 anos. 

Os fatores de risco conhecidos para a demência são: Idade avançada, história de demência na família e o sexo feminino.

E dentre os principais sintomas estão: alterações na memória, na linguagem, na capacidade de orientar-se, perturbações comportamentais como: agitação, agressividade (em alguns casos), inquietação, andar a esmo, raiva, desinibição sexual e social, impulsividade, alterações do sono, pensamento ilógico e alucinações. 

As causas da demência incluem lesões e tumores cerebrais, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), álcool, medicamentos, infecções, doenças pulmonares crônicas e doenças inflamatórias. 

A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, mata lentamente as células do cérebro, e atividades como caminhadas têm sido indicadas para aumentar o volume do cérebro.

É melhor ajudar mesmo que não precise, do que arriscar não ajudar quem realmente precisa!